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itologia

As pessoas sempre procuraram saber por que algumas coisas acontecem. Queriam saber, por exemplo, por que o Sol nasce e se põe e o que causa o relâmpago. Também queriam saber como a Terra foi criada e como e onde o homem surgiu pela primeira vez.

Atualmente, as pessoas têm respostas e teorias científicas para muitas dessas perguntas sobre o mundo que as cerca. No entanto, em tempos muito antigos — e ainda hoje em algumas partes do mundo — as pessoas não tinham respostas científicas. Por isso explicavam os acontecimentos naturais em termos de histórias sobre deuses, deusas e heróis. Por exemplo, os gregos tinham uma história para explicar a existência do mal e dos infortúnios. Acreditavam que, em uma certa época, todos os males e infortúnios estiveram presos em uma caixa. Pandora, a primeira mulher, abriu a caixa e eles se espalharam pelo mundo. Essas histórias são conhecidas como mitos e o estudo dos mitos é chamado mitologia.

Nos tempos primitivos, cada sociedade desenvolvia seus próprios mitos, que tinham um papel importante na vida religiosa dessas sociedades. Esse sentido religioso sempre distinguiu os mitos de histórias semelhantes, como contos folclóricos e lendas. As pessoas de uma sociedade podem contar histórias folclóricas e lendas para se divertirem, sem acreditar nelas. No entanto, geralmente consideram seus mitos como sagrados e inteiramente verdadeiros.

A maior parte dos mitos diz respeito às divindades (seres divinos). Essas divindades têm poderes sobrenaturais — poderes muito maiores do que os que qualquer ser humano possui. Porém, apesar de seus poderes sobrenaturais, muitos deuses e heróis da mitologia têm características humanas. São guiados por emoções como amor e ciúme, e experimentam o nascimento e a morte. Alguns personagens mitológicos chegam a se parecer com os seres humanos. Em muitos casos as características humanas dos dueses refletem os ideais de uma sociedade. Os deuses bons têm as características que a sociedade admira e os maus têm as características de que ela não gosta.

Estudando os mitos podemos aprender como diferentes sociedades respondem a questões básicas relativas ao mundo e ao lugar que o homem ocupa nele. Estudamos os mitos para aprender como um povo desenvolveu um sistema social específico com os seus vários costumes e modos de vida.

Durante milhares de anos, a mitologia forneceu matéria para grande parte da melhor arte mundial: mitos famosos e personagens mitológicos inspiraram obras-primas da arquitetura, literatura, música, pintura e escultura.

Mitologia Nórdica

Mitos Galeses. Duas raças de deuses aparecem na mitologia galesa -- os filhos d e Don e os filhos de Llyr. As duas raças se assemelham em parte aos tuatha de Danann da mitologia Irlandesa, possivelmente porque muitos celtas da Irlanda emigraram para a Grã-Bretanha e levaram consigo sua mitologia.

Os mitos galeses mais famosos falam do rei Artur e seus cavaleiros. O mítico rei Artur era provavelmente inspirado eu um poderoso chefe celta que vivera em Gales durante o século VI. Algumas histórias sobre Artur e seus cavaleiros podem remontar a textos literários galeses tão antigos quanto os "Quatro Ramos dos Mabinogi". Uma dessas histórias conta como os cavaleiros foram a procura do Santo Graal, taça que Cristo usou na Última Ceia. Alguns estudiosos acreditam que o mito cristão do Santo Graal se originou dessa história

A mitologia teutônica consiste nos mitos da Escandinávia e da Alemanha. Algumas vezes é chamada de mitologia nórdica, por causa dos nórdicos que viveram na Escandinávia durante a Idade Média. As fontes básicas escritas da mitologia teutônica compreendem duas obras chamadas Edas, compostas na Islândia aproximadamente entre os anos 1000 e 1200. Outras informações sobre a mitologia teutônica vêm das lendas sobre famílias e heróis da Idade Média.

A Criação da Vida. De acordo com os Edas, havia dois lugares antes da criação da vida -- Muspellsheim, uma terra de fogo, e Niflheim, uma terra de gelo e névoa. Entre elas ficava Ginnungagap, um grande vazio onde se encontravam o calor e o gelo. Desse vazio saiu Ymir, um jovem gigante que foi o primeiro ser vivo. Logo depois surgiu outra criatura, uma vaca chamada Audhumla. Quando Ymir chegou à idade adulta, dele nasceram mais três seres. Ele os criou das suas axilas e de uma perna. E assim nasceu a primeira família divina.

Enquanto isso, um segundo gigante, Buri, estava congelado em Niflheim. Audhumla lambeu o gelo que envolvia o corpo de Buri, libertando-o. Buri criou um filho chamado Bor, que se casou com Bestla. Tiveram três filhos: Odin, Ve e Vili. Os filhos de Bor e Bestla fundaram a primeira raça de deuses.

A Construção do Mundo. Depois que Odin ficou adulto, comandou seus irmãos em um ataque a Ymir e o matou. Odin tornou-se então o governante supremo do mundo. Os deuses derrotaram os gigantes em combate, mas os gigantes que sobreviveram planejaram vingança.

Odin e seus irmãos construíram o mundo a partir do corpo de Ymir. Seu sangue se transformou nos oceanos, suas costelas nas montanhas e sua carne na terra. Os deuses criaram o primeiro homem de uma árvore chamada olmo. Também construíram Asgard, que se tornou seu lar celestial. O Valhala, um grande palácio em Asgard, era o lar dos guerreiros mortos em combate.

Muitos deuses viviam em Asgard. Esses deuses eram chamados Aesir, assim como os principais deuses e deusas gregos eram conhecidos como olímpicos. O governante de Asgard era Odin. Tor, o filho mais velho de Odin, era o deus do trovão e do raio. Balder, outro dos filhos de Odin, era o deus da bondade de harmonia. Havia outros deuses: Bragi, deus da poesia, e Loki, o filho malvado de um gigante. As deusas mais importantes eram Friga, mulher de Odin; Freia, deusa do amor e da beleza,; e Hel, deusa dos infernos.

Uma árvore, um freixo gigantesco conhecido como Yggdrasil, suportava toda a criação. Em quase todos os relatos sobre Yggdrasil, a árvore tinha três raízes. Uma raiz chegava até Niflheim. Outra descia até Asgard. A terceira se estendia até Jotunheim, a terra dos gigantes. Três irmãs chamadas Norns viviam em volta da base da árvore. Controlavam o passado o presente e o futuro da humanidade. Uma serpente gigante chamada Nidhoggr vivia perto da raiz em Niflheim. A serpente era leal à raça dos gigantes vencida por Odin. Roía continuamente a raiz para derrubar a árvore e com ela os deuses.

Heróis Teutônicos. Sigurd, o Matador de Dragão, é provavelmente o herói mais importante da mitologia teutônica. Aparece em uma versão escandinava dos mitos germânicos sobre uma família real chamada Volsungs. Sigurd se tornou o modelo para o herói mítico germânico Siegfried, que aparece nos Nibelungenlied (Canção dos Nibelungos), um famoso poema épico germânico da Idade Média. Outros heróis da mitologia teutônica são Starkad, um amigo mortal de Odin, e o guerreiro dinamarquês Hadding.

O Fim do Mundo. Ao contrário de muitas outras mitologias ocidentais, a mitologia teutônica compreende uma escatologia (um relato sobre o fim do mundo). De acordo com a mitologia teutônica haverá uma grande batalha chamada Ragnarok. Essa batalha será travada entre os gigantes, comandados por Loki, e os deuses e deusas que viviam em Asgard. Todos os deuses, deusas e gigantes na batalha serão mortos e a Terra será destruída pelo fogo. Depois da batalha, Balder renascerá. Com vários filhos dos deuses mortos, formará uma nova raça de deuses. A raça humana também será recriada. Durante a Ragnarok, um homem e uma mulher se esconderão em uma floresta e dormirão durante toda a batalha. Depois que a terra se tornar novamente fértil, o casal acordará e começará uma nova raça humana. O novo mundo, limpo do mal e da traição durará para sempre.

Bibliografia: Enciclopédia Delta Universal Volume 10 5387-5397
©1980 Editora Delta S.A., Rio de Janeiro, Brasil